16 de outubro de 2015



Nada torna mais fácil enfrentar a ideia de que alguém próximo ou mesmo um desconhecido cometeu suicídio. Usar expressões como tirar a própria vida ou ter vontade de morrer não deixam o tema menos doloroso. Conversar sobre o assunto é igualmente constrangedor. Como se fosse um desrespeito a quem se matou.

Mas todo o silêncio que cerca a questão protege uma realidade assustadora. No Brasil, segundo o Mapa da Violência do Ministério da Saúde, 25 pessoas tiram a própria vida por dia e outras 50 tentam fazê-lo. É um brasileiro que se mata a cada 45 minutos. A tendência já aparece em estudos acadêmicos. Um trabalho da Universidade Federal de Campinas mostrou que 17% dos brasileiros já pensaram seriamente em colocar um ponto final em sua vida. E o que é ainda mais preocupante – segundo o Centro de Valorização da Vida (CVV), entidade que há 53 anos se ocupa de atender pessoas em situação de vulnerabilidade que pensam em cometer suicídio – as taxas estão crescendo rapidamente entre os mais jovens no Brasil.

Trata-se de um problema de saúde mental de grande extensão e que, como tal, precisa ser abordado. Mas como ajudar a superar a vontade de se matar? Para as organizações de prevenção do suicídio e especialistas que atuam nessa área, o caminho mais imediato é começar a falar mais abertamente sobre esse drama. É, na verdade, o contrário do que a sociedade tem praticado ao permitir que os tabus acerca do tema se mantenham.

No começo de setembro, numa iniciativa pioneira, foi lançada a primeira campanha nacional para dessacralizar o assunto. O slogan não podia ser mais claro: “Falar é a Melhor Solução”.

Nos moldes de outros movimentos que associaram cores aos meses para associá-los aos seus temas, setembro é amarelo, bem como o lacinho de fita que, em vermelho, simboliza a luta contra o preconceito em relação às pessoas que vivem com Aids. 

O foco da campanha, idealizada pelo CVV, é combater a falsa ideia de que abordar o assunto pode servir de estímulo para que pessoas mais vulneráveis tirem a própria vida. Disseminado na sociedade e especialmente entre os meios de comunicação, esse prejulgamento levou jornais, revistas e a tevê a abordarem superficialmente o tema, quando o fazem. Um dos resultados dessa conduta retraída é a falta de informação para identificar quem está realmente em risco de se matar.

Na semana que em que trabalhávamos nesta reportagem, chegou-nos a notícia de que uma colega jornalista morrera subitamente aos 38 anos. Alguns dias depois do aviso, veio a informação completa: ela enfrentava uma grave depressão e, num momento de desespero, caiu da janela de seu apartamento durante a noite. O mundo, no entanto, via apenas seu sorrisão largo e suas conquistas profissionais. Mas há muitos outros casos de pessoas próximas. Como o da fotógrafa que, ao abrir a porta do quarto, e descobriu que o marido, que enfrentava enorme pressão profissional e estava deprimido, havia se suicidado. Ou do ex-colega de faculdade da Mônica que tomou querosene, aos 18 anos. Em todos esses casos, ninguém esperava que a pessoa cometesse suicídio. Se o assunto fosse menos estigmatizado e socialmente assumido, haveria mais dados disponíveis e pesquisas que ajudassem a identificar alguns sinais de que alguém possa chegar a atitude tão extrema? Os especialistas garantem que sim.

Com o suicídio, na prática, acontece o mesmo que ocorria no passado quando as pessoas queriam se referir aos pacientes com câncer e, mais recentemente, àqueles que vivem com a Aids.

“As pessoas não diziam câncer, era comum ouvir ‘fulano tem aquela doença lá’. Era como se, ao dizer a palavra, a pessoa estivesse chamando a doença. Com o suicídio, acontece o mesmo hoje”, diz o psiquiatra Carlos Felipe D’Oliveira, da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio e ex-coordenador do Programa Nacional de Prevenção do Suicídio do governo.

“É preciso dar visibilidade ao assunto porque indivíduos e familiares que estão enfrentando a situação se sentem muito isolados e não conseguem encontrar informações”, diz o psiquiatra.

O mote da campanha — falar abertamente sobre o suicídio — segue tendências internacionais e reflete a experiência dos especialistas na prática clínica. “Você vê profissionais de saúde que não conseguem abordar diretamente quem está sofrendo, mas é preciso perguntar na lata se a pessoa está com vontade de se matar”, diz Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. “O que eu percebo quando faço essa pergunta é o alívio imediato no semblante dessa pessoa que está visivelmente sofrendo por não poder falar sobre o assunto.”


Os mais vulneráveis

O suicídio é um fenômeno complexo e tem causas diversas. De modo geral, no mundo, o grupo de maior risco é composto por homens com idade acima de 60 anos, de etnia branca, que vivem sozinhos, têm problemas financeiros, algum transtorno mental e já cometeram tentativas frustradas.

No Brasil, entretanto, as taxas mais altas do fenômeno ocorrem entre os jovens da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e da cidade de Teresina, no Piauí. São mais de 15 suicídios para cada 100 mil habitantes, enquanto a taxa média nacional é de aproximadamente 5,4 por 100 mil habitantes. No mesmo grupo se inserem os índios Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul.

“Certamente, as razões que levam ao suicídio dos jovens de Porto Alegre e dos índios são muito diferentes e é preciso começar a abrir essa caixa preta. Precisamos entender as razões e elaborar uma estratégia específica em cada município”, diz Carlos D’Oliveira.

Entre os índios, os conflitos para permanecerem em suas terras, a perda dos seus locais sagrados, os conflitos com fazendeiros e o alto índice de alcoolismo ajudam a entender o fenômeno.

No Rio Grande do Sul, o município de Venâncio Aires é o local onde ocorrem mais suicídios no Brasil. A cidade registra um número de mortes comparável ao da Suécia e Dinamarca, na Escandinávia, países que já figuraram entre as mais altas taxas.

Muitas são as tentativas de entender o que se passa com alguém que é levado a se matar. Por que se matam os dinamarqueses? O único consenso é que as explicações são múltiplas e qualquer estratégia de prevenção deve considerar essas especificidades. Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul chegou a apontar os agrotóxicos como um importante agente das mortes por suicídio em Venâncio Aires. Outros disseram que o problema pode ser também cultural. Ali, a defesa da honra e “o não levar desaforo para casa”, argumentos muito usados para explicar as taxas elevadas de suicídio entre os japoneses, pode ser outra causa para o elevado número de casos. Entre os jovens de Teresina, pesariam as pressões sociais.

Países como Canadá, Suécia e Estados Unidos, entre outros países, traçaram políticas nacionais de prevenção. Na Inglaterra, por exemplo, dentro do plano de prevenção, os médicos do sistema de saúde procuram identificar sinais de depressão nos jovens para tratá-los.


A prevenção e o cuidado no Brasil 

Em termos de saúde pública, desde 2006 existe uma Estratégia Nacional de Prevenção ao Suicídio. O plano, no entanto, é alvo de críticas por sua implementação falha. 

“Essa estratégia de prevenção não possui metas específicas nem um orçamento. Por isso, seria necessário um Plano Nacional de Prevenção”, explica Carlos D’Oliveira , que ajudou o Ministério da Saúde a elaborar a estratégia.

“No Brasil, continua tudo no papel. Hoje, você não encontra um leito para quem precisa de ajuda, seja por suicídio, seja por qualquer outro transtorno psiquiátrico”, diz Alexandrina Meleiro, da Unifesp.

O especialista Carlos D’Oliveira concorda. “Temos um problema grave de assistência. Uma pessoa que procura ajuda para qualquer problema, não encontra uma solução ou tem que voltar dali a meses. Com isso, é óbvio que ela vai ficando cada vez mais fragilizada.”

Em nota, o Ministério da Saúde informou à Saúde!Brasileiros que o País atualmente possui 2.241 CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) em funcionamento. Lá, segundo o ministério, o paciente recebe atendimento próximo da família, assistência médica especializada e todo o cuidado terapêutico conforme o seu quadro de saúde.

O Sistema Único de Saúde (SUS), explica a pasta, também disponibiliza medicamentos usados para o tratamento da depressão que, quando recomendados pelo médico, podem ser retirados gratuitamente.

A assistência deve ser abrangente. “Na prática, a atenção interdisciplinar é fundamental para abranger a complexidade do fenômeno”, diz a psicóloga Adriana Eiko Matsumoto, do Conselho Regional de Psicologia (CRP). Ela enfatiza a necessidade da participação de diversos profissionais abordagem do indivíduo que tentou suicídio ou tem vontade de se matar. Nesse contexto, Adriana critica também a assistência baseada unicamente no uso de medicamentos. “O sofrimento psíquico é altamente medicalizado na nossa sociedade. Porém o uso de remédios isolado de outras formas de tratamento não dá conta de um contexto tão complexo como é o das pessoas com ideação suicida.” É necessário, segundo ela, um tratamento mais amplo que pode envolver terapia e engajamento em grupos, entre outras opções, para explorar as possibilidades do indivíduo em risco se vincular e melhorar.

O psiquiatra Nery José Botega, doutor em saúde mental e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Campinas, concorda que o tratamento necessariamente deve abranger diversas formas de intervenção para que seja efetivo. Um dos estudos citados por ele para respaldar a necessidade de uma linha de intervenção mais abrangente foi feito pela Organização Mundial de Saúde e teve a participação de oito países, incluindo o Brasil. Botega é também representante nacional na Associação Internacional de Prevenção do Suicídio.

No braço brasileiro do estudo, o trabalho observou 2238 pessoas que deram entrada em pronto-socorro do Hospital de Clínicas de Campinas (SP) por tentativa de suicídio. Elas foram divididas aleatoriamente em dois grupos: um de intervenção psicossocial com entrevista motivacional e telefonemas regulares e o outro para o tratamento usual, apenas com um encaminhamento para um serviço da rede pública.

“Ao final de 18 meses, a porcentagem de suicídio no grupo de tratamento usual foi dez vezes maior. Esses dados demonstram a necessidade de uma reestruturação na administração e tratamento do suicídio no Brasil”, afirma o psiquiatra Neury. Na prática, o Ministério da Saúde precisa transformar as diretrizes publicadas em seu plano de prevenção do suicídio publicado em 2006 em ações assistenciais.


Preconceito tem raízes históricas e psicanalíticas

Por que é tão difícil mencionar o suicídio? Uma das razões, segundo os especialistas, é que esse gesto deflagra sofrimentos difíceis de mensurar entre as pessoas que conviviam com a vítima.

Podemos ponderar, no entanto, que guerras, estupros, massacres e outras tragédias são também dolorosos. Apesar disso, a sociedade consegue discuti-los e pensar em estratégias para evitá-los.

Na visão do psicanalista vienense Sigmund Freud (1856-1939), o decoro na hora de usar certas palavras – como suicídio e demônio – indica que ali sobrevive um tabu. Por definição, tabu é algo que diz respeito a um fenômeno bendito ou amaldiçoado. Algo que, se for cometido ou incitado, conduzirá os envolvidos a um terrível castigo divino. Por extensão, falar sobre o assunto é uma violação do sagrado, uma aproximação do castigo.

O tabu do suicídio é histórico e está infiltrado em muitas instituições. No judaísmo, quem o pratica não tem direito aos ritos tradicionais e, no cemitério, seu túmulo deve ficar afastado dos outros. Na França e Itália, o suicida era enterrado na beira da estrada, afastado dos demais cristãos, até o século 18. Atentar contra a própria vida também já foi crime. Na Roma Antiga, soldados que tentavam se matar e não conseguiam eram punidos, vejam só, com a própria morte. A Inglaterra, por exemplo, foi o último país no mundo a descriminalizar a prática em 1961. No Brasil, não é crime, mas quem incita pode ser penalizado.


Entrevista com Carlos Correia, do CVV 

A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 800 mil pessoas se suicidam por ano, uma cada 40 segundos. O Brasil ocupa a oitava posição nesse triste ranking, segundo o CVV.

O grupo mais vulnerável ao suicídio, segundo o CVV, são homens idosos, mas a taxa está crescendo entre os jovens. De acordo com a OMS, o suicídio é a segunda maior causa de mortes na faixa etária entre 15 e 29 anos.

Saúde!Brasileiros, conversou com Carlos Correia, voluntário do CVV há 23 anos. Ele é um dos principais porta-vozes do grupo e um dos mentores da campanha “setembro amarelo”.


Saúde!Brasileiros: Como o Brasil está localizado hoje em relação ao suicídio?
Carlos Correia: O Brasil está na oitava posição em números absolutos relacionados ao suicídio. É uma situação grave, mas as taxas variam muito em todo o território. No Rio de Janeiro e no Nordeste, por exemplo, as taxas são baixas. No Sul, no entanto, chega a 15%. A cidade com mais casos de suicídio no Brasil é Venâncio Aires [município do Rio Grande do Sul].

Sabemos os motivos dessa distribuição?
Não temos informações específicas sobre isso, mas sabemos que o suicídio está relacionado em alguns grupos à disponibilidade e proximidade de “armas”. O agrotóxico é uma delas e armas de fogo também – o que leva, por exemplo, a serem altíssimas a taxas de suicídios entre policiais.

A depressão é uma das portas de entrada?
Ela é o principal fator de risco e também o mais negligenciado. A pessoa com depressão tem a sua situação agravada, por exemplo, se é chamada de preguiçosa em casa, acusada de não ser forte… Ainda há muito tabu e preconceito.

O suicídio é um tabu social, como foram o câncer e a AIDS?
Sim, e muito. Se depressão já é, imagine o suicídio. Primeiro, porque estudos mostram que cada morte por suicídio afeta diretamente de seis a oito pessoas que se sentem culpadas e ficam emocionalmente abaladas. Elas não recebem tratamento adequado e têm dificuldade de falar sobre o assunto.
Outro indício de tabu é o comportamento da imprensa. Os programas sobre o tema só passam tarde da noite e criou-se um consenso de que não se pode falar sobre suicídio porque isso serviria como estímulo a outras pessoas a fazerem o mesmo. O que não é indicado fazer é divulgar detalhes, nomes, mas é muito importante noticiar para estimular a prevenção.
Há algumas questões históricas envolvidas também. Em algumas religiões, a pessoa que se matou tem um serviço funerário diferenciado, não pode ser enterrada da mesma forma. Enfim, o tabu é um reflexo de vários setores da sociedade.

A campanha lançada pelo CVV enfoca a necessidade de falar sobre o suicídio. Por quê?
Porque é preciso quebrar tabus para prevenir. Nos anos 80, não se falava sobre camisinha, não se falava sobre Aids, justamente porque o medo era que, ao falar sobre isso, as pessoas seriam estimuladas a fazer sexo e, com isso, se pensava que a contaminação poderia ser maior. Com o suicídio, é preciso quebrar o tabu para prevenir e estimular a vida, é preciso oferecer afeto a quem está pensando sobre isso, é preciso estimular saídas. E, ao falar em saídas, ao oferecer afeto, você desestimula. O silêncio é pior.

Você acredita que se deve noticiar o suicídio? Em quais circunstâncias? 
Entendo que seja complexo, mas é preciso falar sobre o assunto. Há diferentes formas de noticiar, no entanto. Não é interessante divulgar a forma com a qual a pessoa se matou nem glamourizar o ato, já que alguns podem se sentir estimulados a virar notícia. Estimulamos que se fale especialmente das formas de prevenção.

Em qual faixa etária o suicídio é mais frequente e quem são as pessoas mais vulneráveis?
A taxa está crescendo entre os jovens, mas as pessoas que mais se matam são homens idosos. Outro grupo bastante vulnerável é aquele formado por quem já tentou o suicídio previamente. Os casos são altíssimos na primeira semana após uma tentativa frustrada. Por esse motivo, faz-se necessário um protocolo mais específico de prevenção nesse período para que a pessoa não vá para o hospital, tome um antidepressivo e seja liberada logo depois. É o que acontece atualmente.

Qual a principal estratégia de prevenção?
São muitos os caminhos. Estudos mostram que 90% dos suicídios poderiam ser evitados. A prevenção começa por termos o costume de fazer uma autoavaliação emocional. Medimos pressão e glicemia, mas não estamos acostumados a nos avaliar emocionalmente. Outro caminho é prestar atenção aos sinais e a não minimizar a situação quando as pessoas falam “eu vou sumir, “não consigo sair da cama”, “logo vocês vão se livrar de mim”“. São sinais de depressão.

Como se pode fazer a prevenção entre os mais jovens?
Olha, estamos prestando muita atenção aos casos de bullying. No Japão, por exemplo, o começo do mês de setembro é o período em que os jovens mais se matam e sabe por qual motivo? É a volta às aulas por lá. Os jovens agredidos que se sentiram aliviados durante as férias se veem aterrorizados pela volta das agressões.

Como se pode criar estruturas de proteção contra o suicídio para crianças?
Em crianças, pode se estimular uma educação emocional para a autoavaliação dos sentimentos. Perguntar em casa, por exemplo, como ela se sente, se está feliz, se não está. E, claro, estimular a conversa de modo geral, fazer com que esse indivíduo aprenda a falar dos seus sentimentos, a se abrir.

Pode dividir com a gente uma história emocionante do CVV nos seus 23 anos de trabalho?
Como voluntário, eu tinha muita dificuldade de lidar com pacientes terminais que queriam tirar a própria vida. Em um dos cursos, um homem apareceu. Ele disse que ajudamos a esposa dele no final da vida e queria retribuir, ser voluntário.
Ele disse: “Eu não sei o que vocês fizeram, mas a situação estava muito difícil lá em casa até que descobrimos o telefone de vocês. A minha esposa conversava com um voluntário, nunca ouvi, não sei do que se tratava, mas tudo fluiu bem melhor nos seus últimos dias.”.
Aquilo me emocionou e entendi o trabalho que estávamos fazendo. Recentemente, o depoimento da Cássia Kiss que usou o CVV e nos agradeceu publicamente também me emocionou.
[Carlos se emociona na entrevista. Na TV, a atriz deu o seguinte depoimento: “Certa vez, há muitos anos, precisei de ajuda especial. Tinha vontade de desaparecer. Chamei o CVV. Estou viva e integrada”].

O que fazer para se tornar um voluntário do CVV?
Basta entrar no nosso site. Estamos precisando muito de voluntários. Qualquer pessoa pode participar e oferecemos treinamento. O plantão é feito uma vez por semana durante 4h30 minutos.


Onde buscar orientação gratuita:

CAPS – Centros de Atenção Psicossocial do SUS. O acesso é direto nos endereços. 

CVV – Presta atendimento gratuito telefônico pelo número 141 e via chat pela internet para quem busca ajuda.

Para ler: Cartilha “Falando Abertamente Sobre Suicídio” no site do CVV.

Publicado originalmente em http://brasileiros.com.br/9UdZC. Texto de Monique Oliveira e Mônica Tarantino