4 de junho de 2016


Cada um de nós passa por coisas que ninguém vê, sentimentos que você não sente, situações que nos pegam e que ninguém imagina. Cada um é formado por histórias, que contêm lutas, partidas, desencontros, amores não vividos, doenças, mortes, perdas. Histórias nem sempre são bonitas, afinal a vida nem sempre é só alegria.
Colocar-se no lugar do outro é deixar de lado todas as verdades, princípios e valores que se tem. É colocar-se no lugar do outro com a mente nua e o coração aberto. Por um instante sentir tudo que ele sente, suas dores, seus valores, sua vida. É um processo doloroso, pois se o outro sente dor, tristeza, enfim, sentiremos os sentimentos bons e ruins.
Fazer este exercício nos permite sair da inércia, apatia e frieza, passamos a um estágio de mais sensibilidade. Este estágio nem sempre é prazeroso, pois começamos a perceber que as pessoas sofrem mais do que imaginávamos. Mas, podemos chegar a uma compreensão mais profunda da humanidade.
“Empatia” surgiu da palavra grega empátheia, que significa “entrar no sentimento”. Para alcançarmos este estágio é necessário deixar de lado nossos próprios pontos de vista e valores. Optar por um caminho sem julgamentos. A empatia é essencial nos relacionamentos, pois você começará a ouvir com a intenção de entender e não de argumentar, discutir e vencer a discussão.
A essência de escutar com empatia não é concordar, mas compreender profundamente o que o outro quer dizer e, principalmente, o que está sentindo. Em todo relacionamento, seja amoroso, de trabalho, familiar ou entre amigos, a empatia é uma forma de minimizar conflitos e expandir a compreensão.
Se pudéssemos estar no lugar dos outros, ouvir o que eles ouvem, ver o que eles veem, sentir o que eles sentem, será que conseguiríamos tratá-los de forma diferente? É um desafio e um exercício que podemos praticar. Conseguir fazer isto é um grande gesto de solidariedade, pois ser empático é ter uma atitude de amor com quem convivemos.

Eixo Comunicação CVV


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