Vários aparelhos eletrônicos nos rodeiam e fazem parte de nossa rotina atualmente. Queremos nos comunicar, perguntamos tudo a todo momento e queremos respostas na velocidade da luz. Sem perceber, desaprendemos a silenciar, a esperar, e sofremos com a falta de respostas que não chegam na nossa velocidade. Desacostumamos a ser e a ter ausências, precisamos estar sempre presentes e queremos tudo pra ontem. Aí se não tivermos o que precisamos na hora que queremos...
Estresse, ansiedade, busca por respostas e por algo sempre mais novo, moderno e atual têm levado muitos de nós a esquecer que, às vezes, precisamos nos ouvir e viver conosco mesmo.
De vez em quando é necessário ter e ser silêncio. Não importa quanto tempo ele dure e os vários significados que ele possa ter, mas de vez em quando poderíamos treinar para nos habituarmos a nossa própria presença. Inteirar-se da normal solidão, treinar comunicar tudo sem dizer muita coisa, enfim, não precisar emitir opiniões para todas as situações, ouvir-se e calar-se quando necessário.
Muitos de nós ficam cheios de “barulho”, pensamentos e sentimentos - às vezes confusos, embaralhados - que gritam e se agitam gerando conflitos internos e que podem se tornar externos a nós mesmos, complicando convivência e relacionamentos.
Nos últimos tempos, experimentamos a liberdade de expressão, a possibilidade de comunicação das mais diversas formas. Viver uma sociedade onde todos falam, postam, todo mundo curte, comenta e expõe seu ponto de vista nem sempre é para todos. Muitos aparecem, de frente, de perfil, de costas, sorrindo, tristes, indignados, intolerantes e resolvedores de problemas.
Por vezes sabemos de tudo que acontece no mundo em segundos. E, então, de repente, você percebe que ser #todomundo ou #vounaonda não é sua praia. E sente falta do tempo em que você conseguia ter a sua quietude interior e tinha tempo para fazer coisas que lhe davam prazer e que permitiam estar em paz com você mesmo.
Com tudo isto acontecendo, suportar o silencio, o próprio silêncio, e o do mundo que nos rodeia é quase como curar-se de um vício, que exige autocontrole para descobrir o que se gosta, o que te faz bem e o que não se quer mais para a vida e como conseguir isto.
Às vezes, é difícil ter autocontrole. Somos levados a sucumbir a vontade de pegar o telefone, ler as mensagens e discar aquele número fatídico. A mão coça de desejo de postar um álbum de fotos nas redes sociais, e as mensagens não param de chegar no email, no celular exigindo uma resposta.
Nos tornamos reféns da ansiedade, do imediatismo, do “tudo ou nada”, do “agora ou nunca”. Criamos um mundo e um estilo de vida que nos força a precisarmos de um aplicativo ou uma programação que nos salve, ou talvez nos desligue de nós mesmos.
Aí acabam surgindo as doenças da época moderna: o estresse, a depressão e muitas vezes a vontade de morrer por não darmos conta de viver neste ritmo. Como solucionar tudo isto é a pergunta que nos fazemos, mas a resposta não vem fácil à mente e ao coração, pois depende de muitos elementos e de quanto estamos bem com a gente mesmo.
Estresse, ansiedade, busca por respostas e por algo sempre mais novo, moderno e atual têm levado muitos de nós a esquecer que, às vezes, precisamos nos ouvir e viver conosco mesmo.
De vez em quando é necessário ter e ser silêncio. Não importa quanto tempo ele dure e os vários significados que ele possa ter, mas de vez em quando poderíamos treinar para nos habituarmos a nossa própria presença. Inteirar-se da normal solidão, treinar comunicar tudo sem dizer muita coisa, enfim, não precisar emitir opiniões para todas as situações, ouvir-se e calar-se quando necessário.
Muitos de nós ficam cheios de “barulho”, pensamentos e sentimentos - às vezes confusos, embaralhados - que gritam e se agitam gerando conflitos internos e que podem se tornar externos a nós mesmos, complicando convivência e relacionamentos.
Nos últimos tempos, experimentamos a liberdade de expressão, a possibilidade de comunicação das mais diversas formas. Viver uma sociedade onde todos falam, postam, todo mundo curte, comenta e expõe seu ponto de vista nem sempre é para todos. Muitos aparecem, de frente, de perfil, de costas, sorrindo, tristes, indignados, intolerantes e resolvedores de problemas.
Por vezes sabemos de tudo que acontece no mundo em segundos. E, então, de repente, você percebe que ser #todomundo ou #vounaonda não é sua praia. E sente falta do tempo em que você conseguia ter a sua quietude interior e tinha tempo para fazer coisas que lhe davam prazer e que permitiam estar em paz com você mesmo.
Com tudo isto acontecendo, suportar o silencio, o próprio silêncio, e o do mundo que nos rodeia é quase como curar-se de um vício, que exige autocontrole para descobrir o que se gosta, o que te faz bem e o que não se quer mais para a vida e como conseguir isto.
Às vezes, é difícil ter autocontrole. Somos levados a sucumbir a vontade de pegar o telefone, ler as mensagens e discar aquele número fatídico. A mão coça de desejo de postar um álbum de fotos nas redes sociais, e as mensagens não param de chegar no email, no celular exigindo uma resposta.
Nos tornamos reféns da ansiedade, do imediatismo, do “tudo ou nada”, do “agora ou nunca”. Criamos um mundo e um estilo de vida que nos força a precisarmos de um aplicativo ou uma programação que nos salve, ou talvez nos desligue de nós mesmos.
Aí acabam surgindo as doenças da época moderna: o estresse, a depressão e muitas vezes a vontade de morrer por não darmos conta de viver neste ritmo. Como solucionar tudo isto é a pergunta que nos fazemos, mas a resposta não vem fácil à mente e ao coração, pois depende de muitos elementos e de quanto estamos bem com a gente mesmo.
Adriana
Araraquara (SP)
Araraquara (SP)
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